terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Realejos à Flor de Lácio



Vinte e cinco primaveras
Afagam a boa terra...
Inesperadas camélias surpreendem.                                                                           
Vento esperança
A reerguer-se...
Morro do Tromba - reparar nuvens.

...E Joinville reabre-se lírio amarelo,
Vermelho e róseo...
Lírio de todos os dias e de todas as horas.

E a Escola Agrícola,
Singela flor de Lácio,
Esguia e germânica reencontra o verbo.

Mário de Aguiar e Iria Viczknevski
Retornam aos clubes agrícolas...
Isoladas escolas, e com que saudade!

E a professora Edite, então...!
Arpejar às calendas,
Enseja realejos ao vento.

Coelhos e peixes
Ousam mais que essas  tardes:
Peixes e coelhos - ressabiadas cismas.

E cacarejam aves poedeiras.
Cacarejam aos repolhos
As aves poedeiras.

Santo Deus!
Aula e trabalho,
Trabalho e aula, Ó Santo Deus!

E os jovens seguem adiante...
Espraiar-se às macegas,
Recolhem atrevidas enxadas.

Ousam recolher o verbo,
Tempo que se reserva à plenitude:
Recônditos afagos ao encanto.

Homenagem  a  Mário, Iria, Dona Edite, Margarete, Cícero
E a todos os mestres e alunos da Escola Agrícola Carlos Funke.
25 anos – jubileu de prata
Onévio Antonio Zabot
29 – outubro - 2015.

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