Chove - é dezembro -, faz muito calor lá
fora;
Meu pequeno jacatirão machucado –
chora...
E que lágrimas sentidas... Ângela luta
pela vida.
Quão breve é a vida, sabemos, e bem
sabemos
Pois são preciosos aqueles com
quem convivemos,
Ó Senhor, salvai-a! Não é hora de leva-la ao Pai.
Lágrimas doloridas esvaem-se, aumenta
a dor;
Rezo perdidamente por dias afora...
Santo amor!
E Ângela não responde... Afinal, aonde estas,
aonde?!
Tristes manhãs - tristes tardes - tristes noites...
Verga-se a alma ao pranto – lágrimas -, mil açoites.
E este silêncio que não se basta, molha-me
o lenço.
Ó Deus, se posso sobreviver, é por que
em Ti creio,
Pois pouco, pouco resta a quem a este
mundo veio
Além da Tua luz – expressa nas palavras
de Jesus.
A Ângela,
minha pequena e amada esposa
UTI da
UNIMED
De teu
amado esposo - Onévio.
Joinville,
27 de dezembro de 2015
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